A história é longa, e tudo que penso em escrever ainda parece pouco e mal explicado, então vou começar do começo, que não é o começo do retiro, mas antes dele.
Pré-retiro
Como sempre, antes de uma coisa muito boa acontecer, me bateu um desânimo gigante. Eu não queria muito ir no retiro, estava cansada do serviço, achava que não teria muitos amigos e conhecidos lá e não tinha dinheiro pra pagar a inscrição. Ou seja, tudo apontava para uma resposta negativa. Mas Deus queria que eu fosse, e foi ajeitando tudo. A Glória (minha coordenadora) e o padre da minha paróquia faziam questão que eu fosse. A Glória pagou minha inscrição, a ficha de inscrição chegou até mim por whatsapp sem que eu precisasse ir atrás... Enfim, fui por obediência e consideração ao padre e à Glória. O Marciel, responsável pela música da paróquia, também fez questão que eu fosse, e foi ele que me enviou a ficha por whatsapp e me buscou pra chegar ao lugar de onde o ônibus partiria para o retiro.
(Espaço para agradecer a essas 3 pessoas e mandar também um beijo pra Rosinha, esposa do Marciel, que também é uma amiga querida)
Chegando ao local de onde o ônibus partiria, percebi que várias pessoas que conheço também estavam indo ao retiro, e fiquei muito feliz. De fato, eu não estava com o coração fechado, e até estava curiosa.
Retiro
Na sexta feira, chegamos à chácara lá pelas 22:30. A organizadora do retiro (Luiza) nos recebeu já contando as graças que havíamos recebido até aquele momento - dois pregadores desmarcaram de última hora e Deus providenciou outros dois, que eram os que Ele realmente queria lá no dia: Pablo e Tony Allysson.Essa notícia animou muita gente que ainda estava desanimada. Jantamos e fizemos um momento de oração, onde foram divididos os horários para a vigília durante a noite e eu fiquei com o horário das 4 às 5 da manhã. Quem me conhece sabe que eu detesto acordar cedo mais do que qualquer coisa no mundo (hahaha), e saber que esse seria meu horário me deixou desanimada, mas aceitei como um pedido do Senhor.
Não consegui dormir de 1h às 4h e me levantei pra ir até Jesus no meu horário. A hora passou tão rápido que eu nem vi, mas pude rezar um rosário. Novamente não consegui dormir bem das 5h às 6h, e me levantei imaginando que aquele dia seria difícil pois eu sempre me sinto mal quando não durmo bem, mas pedi a Deus que não permitisse que isso atrapalhasse meu retiro.
Rezamos o terço enquanto andávamos até o lago com a imagem de Nossa Senhora. Terminamos o terço voltando de lá e participamos da Santa Missa.
Após a missa o café, e após o café a pregação do Pablo. Uma benção. Muito testemunho, muito exemplo pra nossa vida, e um momento descontraído.
Logo depois disso, o Hamilton Costa chegou, e fizemos mais um momento de oração e uma pequena pregação, e depois disso o ápice do meu retiro: adoração a Jesus Eucarístico.
Até aquele momento, eu estava tranquila: nem emocionada nem de coração fechado.
Porém eu tinha muitas dúvidas em relação ao que Deus queria de mim. Eu não sabia se era da vontade Dele que eu cantasse no grupo de oração e na missa; não sabia se Ele queria mesmo que eu seguisse em missão a países distantes; e se queria, como aconteceria isso?
Jesus falou comigo de forma tão profunda que nem consigo explicar escrevendo... Só falando mesmo. Posso dizer aqui a leitura que Ele mandou que eu fizesse (Salmo 32 - bíblia Ave Maria) e a música que confirmava a resposta às minhas dúvidas (Sonhos - Chris Duran).
À tarde tivemos a pregação do Tony Allysson sobre sensibilidade do músico, a do Hamilton sobre "o que você ouve?" e à noite diante da cruz de Jesus com o William.
No domingo de manhã pregação do Rafael que tocava com a Ir. Kelly Patrícia e o Jerry da paróquia Nsa Sra Assunção.
Pela tarde, partilha, oração (onde devíamos pedir uma palavra pra Deus e a minha foi "vai" rs) e a Santa Missa.
Cheguei em casa com uma alegria tão grande que cantei por umas duas horas como nunca cantei antes :)
Muito feliz por Deus ter me chamado ao serviço!
Totus tuus Mariae ♥
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